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quarta-feira, 11 de julho de 2012

[PANFLETO] Construir grêmios estudantis de luta!


O que é o grêmio estudantil?

            O grêmio estudantil é a organização que representa todos os estudantes do colégio. Tem por finalidade defender as reivindicações dentro e fora das escolas como, por exemplo, novas quadras de esportes, cobertura das quadras, melhores lanches, melhores condições da escola, salários dignos aos professores e demais trabalhadores. Essa organização não pode tomar decisões sem antes consultar os estudantes, ou seja, ela não vai está acima destes, mas vai servir para organizar e criarunião entre os estudantes e suas demandas. É um meio legal de luta, ou seja, amparado por lei (Lei Nº 7.398, de novembro de 1985), que assegura a todos estudantes o direito de se organizarem no colégio sem que sofram repressão ou punição por parte da direção.
            Primeiramente, o grêmio deve ter a capacidade de organizar os estudantes, por exemplo, para assembleias estudantis, para manifestações, discutir demandas, fazer debates, etc. Um mau grêmio estudantil é aquele que não consegue cumprir com essa função. Em segundo lugar, essa organização deve ser independente dos interesses da direção e do governo, servindo somente aos estudantes. Isso não elimina o fato de que estes devam se solidarizar com a luta dos trabalhadores, entendendo que suas reivindicações tem relação direta com a realidade dos estudantes pobres e da educação pública.
            A RECC (Rede Estudantil Classista Combativa) apoia toda e qualquer organização quando essa se propõe a ser sincera com os estudantes e com suas demandas, e não grêmios que só organizem festas ou que estejam ligados às direções ou ao governo. Entendemos que só quando os grêmios se organizarem com suas próprias capacidades (de forma independente) é que eles conseguirão o atendimento de suas reivindicações mais importantes (aquelas mais difíceis). Este meio de luta faz com que os estudantes tomem à frente dela e criem consciência de sua força coletiva para que possam solucionar seus problemas, não deixando que terceiros resolvam (deputados, diretores, mesa de negociação/enrolação), pois a vitória dos estudantes será conseguida por suas próprias mãos.
            Colocamo-nos a disposição para contribuir na construção de um verdadeiro grêmio estudantil comprometido com os estudantes e trabalhadores. Qualquer dúvida e maiores esclarecimentos, entre em contato com a RECC: mecc@yahoo.com.br ou pelo blog combateestudantil.blogspot.com


Pela construção de grêmios estudantis de luta!
Por uma Educação a serviço do Povo!
A vitória dos estudantes é obra dos próprios estudantes! 




2 comentários:

Anônimo disse...

A HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTA
E O QUE TIROU DIPLOMA POR PROCESSOS SAFADOS ATÉ FINGI QUE NEM É COM ELE

Quando custa uma universidade pública? Cerca de 15 bilhões. R$ 5 bi é com infraestrutura:tudo da aluno carente precisa (alojamento, comida livro e bolsa), residencial para docente e funcionários, biblioteca de qualidade,etc. Os outros R$ 10 bi é para ser aplicado na rede básica para produzir o que universidade prescinde para ter o mínimo de qualidade, e disso nem preciso dizer que a maior parte é para pagar salário docente.

As nossas universidades públicas começaram com JK, o qual fundou 10. Quanto gastou por isso? PRATICAMENTE NADA. O que fez foi juntar alguns núcleos cursos isolados num pacote e se deu o nome de universidade. E na maioria dos casos, designou terreno conseguido por doação (coisa que até turma de construtora entrou alegremente) para ser o campus. Obviamente todos os terrenos ¨doados¨ exigiram gastos fabulosos só com fundações, como a história mostra. E enquanto não, continuariam funcionando nos mesmos prédios de sempre e em alguns casos em espaço cedido da rede pública. E tudo SEM GASTAR UM CENTAVO A MAIS COM REDE PÚBLICA DE ENSINO BÁSICO.

Por que a classe docente superior deixou tudo isso acontecer sem um suspiro de protesto? Em tais criação de universidade tinha um presente maravilhosos para todos: os cargos administrativos seriam ocupados por esses ganhando extra. Porquanto, deixaria sala de aula, espaço lúgubre, mal cheiroso e cheio de aluno com as piores deficiências, sem perder um centavo e as benesses da carreira docente, mais extras com possibilidade de ir até ao infinito. Fora os ganhos políticos dos mais importantes.

Veio a ditadura e precisava atuar nesse quadro por haver um inimigo feroz: estudante de nível superior. Era preciso levantar bilhões para fazer os campi universitários. E nem isso queriam, as construtoras com sempre estavam na jogada, mas que fosse cidade universitária: Tinha que ser coisa tão inóspita para pobre que mesmo que fosse só para ir uma aula para seguinte precisaria ter carro.

A turma delfiniana entrou em campo para conseguir fábulas via empréstimos internacionais MEC/USAID. Como há certas coisas que provocam vergonhas mesmo em facínoras, precisar explicar como gastar bilhões com curso superior sem ensino básico, educação para o povo. Eis que entra em cena o MOBRAL. E ficou assim: dos bilhões vindo se gasta centavos com educação para o pouco e os demais com construtoras para fazer cidades universitárias.

Anônimo disse...

Cont.

Construída essas cidades universitárias, surgiram uma enormidade de problemas e um era gritantes: como conseguir docente para tanto, havendo dois subtraendo: mais cargos administrativos e.. alguns indesejáveis que precisavam perseguir e demitir. A grosso modo ¨resolveram¨ isso delegando ao general que cuidava da universidade pública (toda essa tinha gabinete comando por gente do serviço de informação, sendo reitor apenas boneco de figuração) . Esse passou nomear como docente, salvo raras exceções, todo tipo de escória social e com mais gosto quanto mais escória fosse (O CONCURSO ERA FAJUTICE, SALVO EXCEÇÕES E MESMOS ESSAS O GENERAL TENTAVA POR TODOS OS MEIOS EVITÁ-LA ). Precisava até que o sujeito se fingisse de esquerda para fazer relato e denunciar ao general e não só aluno, como todo e qualquer. Alguns aproveitaram, já que desejava que general nomeasse esposa/amante, parente, amigo, etc para vaga, para delatar docente. E alguns casos, para o sujeito tomar fugir, bastava esse colocar bilhetinho por baixo da porta do gabinete do docente, dizendo-se amigo anônimo e que estava sabendo que o general desconfiava que esse era comunista.

Essas escórias sociais transformaram a funcionalidade da universidade coisa pior do que antro formado pelas piores formas de degeneração social, porquanto, tudo foi implementado via o processo de diplomação. Aos que compactuam toda facilidade para tirar tudo quanto for tipo de diploma e aos que percebem a menor inconveniência, as perseguições das mais abjetas. Com isso, fizeram com que na ponta da universidade pública o mais provável sair era um corrupto voraz, um sujeito que não se sustenta em pé um segundo se dependesse do que sabia, mas apenas por ter diploma de nível superior de uma universidade pública. Tudo isso para cumprir a máxima que os golpistas sempre fizeram questão de propalar quando diziam - ¨ Estão achando ruim ditadura @¨%$@(#!!! Esperem quando for civil ¨

Veio o tempo dito de redemocratização. A primeira providência foi tocarem fogo em todos os arquivos do general, alguns foram pelo fato do general cumprir o prometido, e com um prêmio: EFETIVAÇÃO DE TODOS SEM CONCURSO. E um dado: a quantidade de cargos administrativos estava estagnada. Para tanto, criaram a figura dos campi para o interior, na imensa maioria nada além de escola pública cedida pelos municípios. Esse precisava ter curso superior para diplomar docente que prestasse e tendo sem prestar, de onde viria aluno para fazer curso superior? Como o que interessa mesmo era o cargos administrativos, isso era questão para safado colocar.

O governo Lula fez tal qual JK, com alguns adendos próprios e com algumas atualizações exigidas pelo tempo e nada mais. E essas continuaram atuando, salvo pequenas exceções, tal como faziam tais imundices sociais que entraram como docente nos tempos da ditadura , só que agora com alguns desses ainda e outros imundos que esses mesmos produziram.