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domingo, 27 de setembro de 2009

Ato-denúncia no DF contra o sucateamento e privatização do Ensino

Compareçam: dia 30 de setembro, às 12h na Rodoviária do Plano Piloto.



Nenhum passo atrás!
Avante, trabalhadores e estudantes!
Por uma educação à serviço da Classe Trabalhadora!

domingo, 13 de setembro de 2009

Governistas e parlamentaristas do M.E.

Texto do Boletim Combate Estudantil. Brasília, abril de 2008.


TRAIDORES DO MOVIMENTO ESTUDANTIL:
FORA UNE, UBES E UMESB!!


Os ataques à educação, como a falta de materiais e professores, os tele-cursos da Rede Globo etc, fazem parte de um cenário conhecido pelos estudantes pobres que convivem com o ensino público no Distrito federal e não só aqui, como no Brasil inteiro. A política privatizante tanto do Governo Arruda (DEM), como do Governo Lula (PT), aprofundam o processo de privatização e degradação do espaço das escolas públicas para lucro de empresários tanto brasileiros como internacionais.

Dentro deste quadro aterrador da educação, se encontram as entidades estudantis que pouco habitam o movimento secundarista de Brasília, são elas a UNE (União Nacional dos Estudantes), UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), UMESB (UniãoMunicipal dos Estudantes Secundarista de Brasília) e outras poucas entidades fantasmas. Estes grupos vêm se mantendo silenciosos e muitas vezes apoiando abertamente os ataques privatizantes e antidemocráticos da Secretaria de Educação/Arruda , em favor dos interesses do empresariado.

Para compreender esse processo, é necessário entender o que são e como funcionam estas entidades. Atualmente, UNE, UBES e Umesb com pouca expressão nas bases estudantis, são verdadeiros centros burocráticos do movimento estudantil, muitas vezes sem eleições no seu interior, sem participação dos estudantes nas decisões reais e compostos por membros e presidentes que mais parecem reis com cargos vitalícios. Essa burocratização é sintoma de outro processo mais profundo: a sua ligação com a política parlamentar burguesa e o legalismo. Assim, estas entidades funcionam como correias de transmissão direta dos interesses dos empresários da educação e partidos políticos burgueses a eles ligados. Eexemplo disso é a ligação da UNE/UBES (que já receberam 5 milhões do governo*) com o governo Lula/PT/PCdoB, que vem aplicando medidas privatizantes na educação a nível nacional e da Umesb/Feub ligadas com o próprio governo Arruda (DEM) e Eurides Brito (PMDB) (dona de escolas particulares), que aplicam a degradação e a privatização das escolas públicas localmente. Assim, estes grupos estudantis têm o dever de frear a mobilização combativa dos estudantes, e impedir que esta tome caráter massivo, pois sabem que isso levaria o questionamento e mais tarde o combate a suas próprias estruturas burocráticas e aos parlamentares a que são ligados.

A política e a estrutura destas atuais entidades trazem a derrota para os estudantes que ano após ano, vem perdendo direitos e conquistas, alguns exemplos concretos são: a saída dos professores de artes, fechamento do noturnos e de escolas. Onde a Secretaria de Educação do Estado/Arruda não encontrou nenhuma resistência massiva organizada, apenas pequenos focos como o exemplo das mobilizações independentes dos estudantes do CEAN e do CEM 03 de Taguatinga. Portanto, é necessário unificar a luta e os colégios, para combater e romper com tais entidades que são traidoras do movimento estudantil, construindo sobre uma estratégia combativa e antigovernista a nossa mobilização. Devemos impedir o atrelamento do movimento a estruturas parlamentares e legais, a ação direta dos estudantes deve ser o nosso principal método de luta, com ações massivas de rua, ocupações de órgãos públicos, paralisações nas escolas, fechamento de estradas etc. É necessário construir assembléias em cada colégio que através das comissões de base ou seus grêmios organize a luta.

Para finalizar, é preciso compreender que a burocratização também se alastra pelo movimento dos trabalhadores da educação, tanto a direção do SINPRO como do SAE, ligados a CUT/PT e ao governo Lula, vem sabotando a luta dos trabalhadores, impedindo greves, não mobilizando as bases e ficando a reboque da política de seus parlamentares. Para termos vitória em nossa luta é preciso vislumbrar a construção de uma Greve Geral na educação, mas antes disso, é necessário o rompimento dos trabalhadores com essas entidades, e a construção de oposições combativas tanto de professores, como de servidores, que questionem a estrutura do sindicalismo atual, apontando para um programa antigovernista e de ação direta, consolidando a unificação trabalhador-estudante.


Estudantes às Ruas!
Contra a burocracia estudantil e a precarização da educação!
Vitória aos estudantes do povo!


*Hoje, as verbas que tais entidades já receberam do Governo Lula, parlamentares e empresas públicas já ultrapassam a soma dos 10 milhões!