Trabalhadores se organizam para a justa auto-defesa |
No dia 22 de Janeiro, aconteceu mais uma ação violenta da polícia contra o direito á moradia: o aparelho repressor do Estado foi utilizado para reintregação de pose em favor dos interesses da classe dominante. A polícia invadiu o terreno de Pinheirinho sob um clima de guerra (bombas de gás lacrimogênio, cassetetes, balas de borracha, invasão de domicílio) reprimindo trabalhadores, donas de casa, crianças. Cerca de 7 pessoas estão desaparecidas. O que estava em jogo, porém, era o interesse privado - o terreno pertence á massa falida de uma empresa do megaespeculador Naji Nahas, além de estar em um local "nobre" para a especulação imobiliária. A mídia burguesa, por sua vez, disseminou a notícia da ilegalidade da ocupação de Pinheirinho, com mentiras de que era um local de tráfico de drogas, cumprindo, assim, seu papel de justificar a ação violenta da polícia.
Repressão no Pinheirinho a serviço dos ricos |
Pinheirinho é fruto da luta pelo direito á moradia e, portanto, não é um caso isolado, fragmentado, mas compõe as outras lutas dos trabalhadores por seus direitos. A repressão utilizada também não é um caso isolado. A população de Pinheirinho resistiu - montando comitês de auto-defesa popular, com barricadas, armas caseiras etc. - porém a ação do Estado e sua polícia assassina fizeram valer os interesses da classe dominante, ou seja, a terra como acúmulo de lucro. Após a expulsão dos moradores, estes foram divididos e enclausurados em galpões como se fossem animais, somente com a promessa de receberem uma "ajuda" do governo com o aluguel, mas sem garantir o direito á terra.
Repúdio a ação violenta do aparelho repressor do Estado!
Viva a luta pelo direito a moradia!
Trabalhadores e estudantes uni-vos contra os interesses da burguesia!
"Nenhuma opressão é permanente, permanente é a luta!"
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