CONSTRUIR A GREVE ESTUDANTIL NO CEARÁ!
No período intenso de mobilização durante a greve dos professores do Estado do Ceará, em 2011, houve um fundamental apoio dos estudantes secundaristas nas lutas relacionadas à educação, e este protagonismo estudantil está apontando cada vez mais para o ressurgimento de um Movimento Estudantil combativo e organizado no Estado, onde os estudantes se fazem presentes em todas as assembleias e atos propostos pela categoria. Dentro dessa realidade, a reorganização do Movimento Estudantil secundarista merece um destaque especial, na medida em que constrói nas ocupações dos espaços públicos o confronto com o poder constituído, exercitando a importante tática da ação política direta frente a apatia desmobilizadora causada pela UNE, UBES, e Unefort.
A reorganização do ME frente aos ataques neoliberais dos governos Dilma Roussef/Cid Gomes/ Luizianne Lins, vem tendo como resposta o incremento das práticas de coerção aos estudantes e professores combativos, via SEDUC ( Secretaria de Educação do Estado do Ceará), através de assédio moral, com diretores de algumas escolas ameaçando de expulsão os estudantes que fazem parte dos Grêmios Estudantis e que estejam organizando uma retomada de lutas na educação secundarista ( vide o caso do estudante da escola Otávio de Farias que teve que sair da direção do grêmio). Além dos inimigos representados pelo governo, o Movimento Estudantil sincero e combativo ainda enfrenta os ataques das entidades que dizem representar os estudantes, mas que na verdade orientam os conchavos e negociações com as direções das escolas, impedindo uma verdadeira oposição. Por isso, devemos fortalecer nas escolas os Grêmios e seu importante papel junto aos estudantes, impulsionando-os assim para a luta.
As ameaças e coerções acontecem no claro intuito de barrar as lutas estudantis, pois os donos do poder sabem que as grandes massas de estudantes hoje no Brasil estão nas escolas públicas, e estas escolas na maioria das vezes estão em condições extremamente precárias, com professores recebendo salários baixos e falta de uma infra- estrutura digna, transformando os ambientes escolares em um verdadeiro barril de pólvora para a rebelião dos estudantes e trabalhadores da educação. Nessa horas devemos nos lembrar e tirar como resultado positivo o exemplo histórico dos estudantes do Chile, que ao exigirem a queda da reforma privatista do ensino e defenderem a gratuidade em todos os níveis educacionais, conseguiram construir uma greve geral e efetuar a queda de um ministro, fato que só aconteceu por causa da organização combativa dos estudantes (na maioria secundaristas), que priorizaram o enfrentamento direto nas ruas, através da ação direta e da greve geral com a classe trabalhadora.
A reorganização do movimento estudantil, entendendo os estudantes como uma fração da classe trabalhadora, deve ser capaz de criar um movimento de massas e classista a partir das bases. Ou seja, devemos mobilizar os estudantes e criar formas de organização para prepará-los para a ação direta.
Assim, entendemos que é fundamental na atual conjuntura pela qual passa a educação pública no Ceará e especialmente o Movimento Estudantil secundarista:
a) se organizar por local de estudo, através de grêmios combativos. Onde já existirem grêmios devemos levá-los para a luta e onde não existirem devemos criá-los com a perspectiva de um instrumento de luta.
b) os grêmios devem retomar a luta pelas revindicações estudantis secundaristas como melhor infraestrutura para as escolas, passe livre para estudantes e desempregados, uso do espaço escolar nos fins de semana para atividades extracurriculares de caráter cultural ou político e fim da perseguição política da SEDUC/Cid/PSB aos diretores de grêmios e demais estudantes combativos que estiveram mobilizados nesse último período.
c) Devemos aliar a luta dos estudantes através de seus instrumentos de luta de base com a luta dos professores (como a Rede de Zonais) e servidores da escola, unindo a classe trabalhadora contra a política exploradora e repressora do governo Cid/PSB e Dilma/PT.
d) devemos continuar construindo nossa luta, como estamos construindo desde o início das mobilizações de 2011, por fora da UNE, UBES e UNEFORT, pois mais do que nunca essas entidades se mostraram apenas como empresas de carteirinha e não reagiram aos ataques de Cid ou da SEDUC. Devemos continuar nossa luta combativa de forma independente dessas entidades covardes e pelegas.
Companheiros, essas tarefas se expressam hoje na organização dos estudantes da educação básica e superior, das redes pública e privada. A RECC convida então, todos os estudantes para a necessária tarefa de construção do Fórum Pela Greve Estudantil, de Grêmios Estudantis Combativos e Assembleias de base democráticas.
A reorganização do ME frente aos ataques neoliberais dos governos Dilma Roussef/Cid Gomes/ Luizianne Lins, vem tendo como resposta o incremento das práticas de coerção aos estudantes e professores combativos, via SEDUC ( Secretaria de Educação do Estado do Ceará), através de assédio moral, com diretores de algumas escolas ameaçando de expulsão os estudantes que fazem parte dos Grêmios Estudantis e que estejam organizando uma retomada de lutas na educação secundarista ( vide o caso do estudante da escola Otávio de Farias que teve que sair da direção do grêmio). Além dos inimigos representados pelo governo, o Movimento Estudantil sincero e combativo ainda enfrenta os ataques das entidades que dizem representar os estudantes, mas que na verdade orientam os conchavos e negociações com as direções das escolas, impedindo uma verdadeira oposição. Por isso, devemos fortalecer nas escolas os Grêmios e seu importante papel junto aos estudantes, impulsionando-os assim para a luta.
As ameaças e coerções acontecem no claro intuito de barrar as lutas estudantis, pois os donos do poder sabem que as grandes massas de estudantes hoje no Brasil estão nas escolas públicas, e estas escolas na maioria das vezes estão em condições extremamente precárias, com professores recebendo salários baixos e falta de uma infra- estrutura digna, transformando os ambientes escolares em um verdadeiro barril de pólvora para a rebelião dos estudantes e trabalhadores da educação. Nessa horas devemos nos lembrar e tirar como resultado positivo o exemplo histórico dos estudantes do Chile, que ao exigirem a queda da reforma privatista do ensino e defenderem a gratuidade em todos os níveis educacionais, conseguiram construir uma greve geral e efetuar a queda de um ministro, fato que só aconteceu por causa da organização combativa dos estudantes (na maioria secundaristas), que priorizaram o enfrentamento direto nas ruas, através da ação direta e da greve geral com a classe trabalhadora.
A reorganização do movimento estudantil, entendendo os estudantes como uma fração da classe trabalhadora, deve ser capaz de criar um movimento de massas e classista a partir das bases. Ou seja, devemos mobilizar os estudantes e criar formas de organização para prepará-los para a ação direta.
Assim, entendemos que é fundamental na atual conjuntura pela qual passa a educação pública no Ceará e especialmente o Movimento Estudantil secundarista:
a) se organizar por local de estudo, através de grêmios combativos. Onde já existirem grêmios devemos levá-los para a luta e onde não existirem devemos criá-los com a perspectiva de um instrumento de luta.
b) os grêmios devem retomar a luta pelas revindicações estudantis secundaristas como melhor infraestrutura para as escolas, passe livre para estudantes e desempregados, uso do espaço escolar nos fins de semana para atividades extracurriculares de caráter cultural ou político e fim da perseguição política da SEDUC/Cid/PSB aos diretores de grêmios e demais estudantes combativos que estiveram mobilizados nesse último período.
c) Devemos aliar a luta dos estudantes através de seus instrumentos de luta de base com a luta dos professores (como a Rede de Zonais) e servidores da escola, unindo a classe trabalhadora contra a política exploradora e repressora do governo Cid/PSB e Dilma/PT.
d) devemos continuar construindo nossa luta, como estamos construindo desde o início das mobilizações de 2011, por fora da UNE, UBES e UNEFORT, pois mais do que nunca essas entidades se mostraram apenas como empresas de carteirinha e não reagiram aos ataques de Cid ou da SEDUC. Devemos continuar nossa luta combativa de forma independente dessas entidades covardes e pelegas.
Companheiros, essas tarefas se expressam hoje na organização dos estudantes da educação básica e superior, das redes pública e privada. A RECC convida então, todos os estudantes para a necessária tarefa de construção do Fórum Pela Greve Estudantil, de Grêmios Estudantis Combativos e Assembleias de base democráticas.
CONSTRUIR GRÊMIOS COMBATIVOS EM CADA ESCOLA! CONTRA A PERSEGUIÇÃO E CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL PELA SEDUC E CID/PSB! FORA UNE, UBES E UNEFORT PELEGAS! CONTRA O CORTE DE 3,1 BI NA EDUCAÇÃO DO GOVERNO DILMA/PT CONSTRUIR A GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO!
RECC CONVIDA:
Vídeo-Debate: "A luta secundarista combativa e o exemplo do Chile".
Local CH DA UECE (Av. Luciano Carneiro) Sala de vídeo 3
Dia 15 de dezembro Hora 16:30
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